Amanhece na loucura
o desejo impulso real.
A leveza da beleza sentida
ouvida e pulsada.
O ágape puro e válido,
reafirmado pelas vontades
não negligenciadas.
A frivolidade sem culpa,
vivida permitida.
O grito pulsante
em um gozo
de cátions e ânions,
preso em um ventre dolorido,
cortante,
em uma violência
ora grotesca
ora sublime
que cresce sem cessar.

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