Sou filha da noite, me encontro na escuridão
Em pensamentos recônditos
Que na podridão do mundo
Não se escondem
Regida pela lua
Uivo minha dor
Num cântico interior
Que consome minha carne
Carne pútrida, carne esguia
Diminuta virtude
Nos vícios me perdi
É o cheiro da humanidade
Sem caminho, sem luta, vida remediada
É o mesmo cheiro que do esgoto exala
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