Preciso pôr para fora. Gritar.
Esbaldar.
Essse sentimento meu, do meu íntimo.
De culpa, de medo. De ódio, de você.
Que me cospe a cara, dá-me um tapa.
Diz que eu sou puta.
Me chama de lixo.
Me ata as mãos. Me prende em você.
Me suga a alma.
Põe para dormir, briga comigo.
Me humilha me xinga me pisa.
Me ama.
Finge que me ama.
Engana.
Sofre.
Chora.
Exala o que transborda:
esse cheiro de nojo,
esse gosto de álcool.
Essa cara de nunca mais.
Está curiosa? ...É só começar a sentir tudo o contrário do que escreve! Nos poetas somos atores. "atuamos" pra escrever e escrevemos atuando! já pensou nessa possiblidade?
ResponderExcluirPense, é sempre bom pensar antes de falar...(Eu preciso fazer o mesmo.)
ResponderExcluirTudo que tem um início, tem um fim!
ResponderExcluirEu gosto dessas suas palavras desconexas. Vai formando as palavras e no fim desconstrói tudo.
ResponderExcluirFica tão lindo.
;) ;*
impressionante é o modo de estrutura do texto,e como cria uma expectativa de ansiedade em saber como vai terminar todo o assunto.
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